20€

António Freitas

SINOPSE

Num mundo global onde os desafios colocados pelas velhas e novas ameaças já tinham um impacto alargado de repercussões no ambiente de segurança dos Estados e na prossecução dos seus interesses, eis que depois de uma pandemia global, a Rússia invade a Ucrânia, dando origem a um novo contexto geopolítico e geoeconómico mundial de contornos ainda por conhecer. Neste contexto de crescente volatilidade, incerteza, complexidade, ambiguidade, e num ambiente crescentemente digital, a Inteligência ganha cada vez mais relevância e reforça a sua importância. O objetivo principal dos Serviços de Inteligência é a aquisição de conhecimento ou de formas de entendimento da realidade, em função dos objetivos estabelecidos pela entidade institucional que apoiam – o Estado –, de forma a contribuir para a redução da surpresa e da incerteza, e garantir a liberdade de ação dos decisores.

A Inteligência não constitui uma finalidade em si própria – a inteligência está sempre focada num alvo, num problema sobre o qual os destinatários precisam de obter respostas. Esta obra traça o quadro em que a Inteligência se desenvolve e depois percorre o que de mais importante se prende com os seus conceitos enformadores, fundamentos e elementos essenciais.

Com este “compêndio elementar”, pretende-se contribuir, de algum modo, para a cultura de Inteligência, designadamente na aproximação ao seu “universo” por parte de um público que possa ter um interesse que vai para além do que muitas vezes é veiculado nos media, bem como ajudar a desmistificar o papel dos serviços de inteligência democráticos em tempo de paz, não considerando nenhum em particular e, quiçá, inspire uns quantos a juntar-se ao real mundo dos Serviços de Inteligência nacionais.